domingo, 14 de junho de 2009

A solidão na velhice



Obeserve com atenção este quadro, do pintor norte-americano Norman Rockwell "Uma reunião de Natal" (1920) e produza um texto narrativo.

A solidão na velhice

Um velho chamado João Paulo sofria com uma doença incurável e a sua família o maltratava e o colocava num sótão, um lugar triste, sujo e com mofo.
Em um dia de Natal o amigo de João Paulo, chamado Severino Francisco, foi fazer companhia para ele, levou uma garrafa de café e um lenço. Ele levou um presente para João Paulo e comprovava que era um amigo de verdade.
Eles ficaram lembrando quando eram mais jovens e João passava a ter esperança de ser curado. Os dois perceberam a importância de aproveitar a vida e ser feliz perto de quem se ama.
Thássio - 7º Ano

Do fim para o começo



Obeserve com atenção este quadro, do pintor norte-americano Norman Rockwell "Uma reunião de Natal" (1920) e produza um texto narrativo.

Do fim para o começo
Leônidas era uma pessoa muito interessante. Após a morte de sua mulher ele não queria dar incômodo a sua família, então ficava em um sótão sozinho para não dar trabalho a ninguém. Mas uma pessoa ele tinha certeza que gostava dele, o amigo de infância, Bernardo.
Leônidas tinha uma doença grave chamada leucemia e sabia que podia morrer a qualquer momento. Entretanto, Bernardo sabia que não podia desistir, por isso estava ali sempre ao lado de Leônidas, ele levava comida todos os dias para o amigo.
Em uma época de Natal, Bernardo visitou o amigo e falou para Leônidas o que representava aquela data, contava histórias magníficas para o amigo, olhava para cada coisa que lembrava o natal e falava para Leônidas o que significava. Leônidas sabia que escutando aquilo seria uma palavra de consolo para ele, afinal, nada melhor que escutar sobre Jesus em seus últimos dias. Ter a companhia de Bernardo fazia Leônidas se sentir seguro como se sentia nos braços da mãe quando pequeno.
De uma coisa Bernardo tinha certeza: o amigo iria partir, mas iria partir para melhor, ia ter um fim aqui nessa vida e um começo eterno no céu.

Vitória 7º Ano

Você nunca esteve sozinho


Obeserve com atenção este quadro, do pintor norte-americano Norman Rockwell "Uma reunião de Natal" (1920) e produza um texto narrativo.

Você nunca esteve sozinho

No Broklyn, Estados Unidos, 1886, morava em uma casa nobre da cidade um garoto chamado Spencer. Em um dia de segunda-feira, começando a semana de aula, Spencer acordou cedo para ir à escola, Spencer não era bem recebido, todos o humilhavam, o isolavam e implicavam bastante com ele. Na aula de Educação Física Spencer não participava, pois os colegas de sala não deixavam e quando deixavam, ele nunca recebia a bola. Mas Spencer tinha um sentimento que ele guardava profundamente: a amizade de um amigo, apenas um amigo. Um amigo que valia por um milhão de amigos. Spencer cresceu com apenas este amigo do seu lado .
Depois de ter passado algum tempo, já idoso, Spencer começou a sofrer de uma doença, na verdade era pior do que uma doença, era a solidão. Spencer já com 86 anos de idade, ao ver morto seu filho Brock, por envolvimento com o tráfico, ficou com uma séria doença que fazia ele se sentir mal a todo tempo, deprimido e com vontade de não viver mais.
Era 24 de dezembro, Spencer sabia que no dia seguinte seria Natal, mas era como qualquer outro dia pra ele , pois ele nunca teve ninguém ao lado dele para comemorar junto. Então se trancou em um porão e foi dormir.
Chegou 25 de dezembro, era Natal, Spencer ouviu uma batida na porta, era o som da amizade, o som de que alguém estava lá. Ele disse para entrar. Quando ele viu quem estava na porta com um grande sorriso, suas lágrimas brilhantes de felicidade caíram sobre sua coberta e lá estava Morgan, seu amigo de infância, ele entrou e disse:
__Spencer, meu velho amigo, você nunca esteve sozinho! Teve a minha companhia, e trago para você esta pequena árvore que pude comprar com o pouco dinheiro que me resta .
Morgan colocou sua mão em cima da mão do amigo, e em seguida Spencer morreu pelo grande impacto de felicidade no coração. Morgan ficou triste com a morte de Spencer, mas pensou que não devia ficar triste, pois a felicidade daquele momento cobriria a tristeza que ele estava sentindo.
Gabriel – 7º Ano

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Voltar


Vou voltar, sei que ainda vou voltar
na escuridão da noite te deixei
mas a minha alma chorou tanto
que de pranto está vazia
desde que fui e fiquei sem a sua companhia
com você via as estrelas, pôr do sol
íamos à praia para ver a lua
nós dois éramos como um só corpo numa só alma
se eu fosse os olhos, você era os pés
se eu fosse um cravo, você era a rosa
quando eu estava triste, você me proporcionava alegria
nós éramos como uma casa
eu a base dela e você as colunas
um dependia do outro
infelizmente a nossa casa caiu
não sobrou nada da gente
nem se quer um laço de amizade
nem mesmo as boas recordações
hoje só me lembro das boas gargalhadas
infelizmente nunca poderei voltar ao passado para a vida real.


Lucas de Barcelos Leal - 9°ano.

Quem conta um conto aumenta um ponto...

Produção de texto: Dê continuidade a narrativa:

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa àquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
(Heloísa Seixas. Contos Mínimos)

O telefone parecia estar mudo, nenhuma pessoa falava do outro lado da linha. Ela repetia várias vezes a palavra “alô”, até que veio o barulho de que a outra pessoa do outro lado havia desligado.
Dez minutos depois a mulher sente uma dor muito forte no peito, e toma um susto com o novo tocar do telefone. Era a mesma pessoa do telefonema anterior, era do asilo, seu pai havia morrido de ataque fulminante.
Desesperada, a mulher largou o livro, e foi até o asilo. Porém, não conseguiu ver o pai. Chorava feito cachoeira, mas depois entendeu toda aquela situação, pensando apenas que a vida continua, e que iria guardar boas recordações dos melhores momentos em que passou ao lado dele.
Bianca Callegari - 9° ano.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O menino quer crescer

Você já ouviu falar de Peter Pan? O garoto que não queria crescer?E você? Gosta de ser criança? Quais são as vantagens e desvantagens desta fase da vida?
É bom ser criança, criança pode brincar, estudar e jogar futebol. Não precisamos pagar contas, podemos ficar a vontade em casa e jogar vídeo-game.
O adulto precisa pagar contas, trabalhar, levar as crianças para a escola, fazer compras, comprar material para os filhos, dar presentes.
Eu quero crescer porque quero ganhar o meu salário, estudar, trabalhar, jogar futebol, sustentar os meus filhos e dar muitos presentes.

Luiz Cláudio – 6º Ano

Ser criança é muito bom...

Você já ouviu falar de Peter Pan? O garoto que não queria crescer?
E você? Gosta de ser criança? Quais são as vantagens e desvantagens de ser criança?
Ser criança é aproveitar a vida do jeito que se quer, é poder brincar as brincadeiras mais ágeis, é não precisar pagar conta de água e luz, e não se responsabilizar por nada, não precisamos trabalhar, não precisamos fazer comida, e muito mais. Ser criança é ser livre.
Ser criança é só um pouquinho ruim, porque os outros ficam mandando em nós, temos que dormir cedo, ir para a escola, ficar quieto quando alguém briga com a gente. De vez em quando não é bom ser criança. Não podemos dirigir!!!
Para mim, de vez em quando é horrível ser criança, porque tem uma fase que temos de aprender a lavar louça, limpar a casa e fazer comida.
Mas ser criança é muito bom, basta querer.

Paola – 6º ano

Eu quero crescer

Você já ouviu falar de Peter Pan? O garoto que não queria crescer?
E você? Gosta de ser criança? Quais são as vantagens e desvantagens desta fase da vida?


Eu quero crescer porque quero dirigir, trabalhar e ganhar dinheiro. Mas crescer também tem suas desvantagens, não podemos mais brincar tanto, temos que ser bem mais responsáveis e pagar contas.
As vantagens de ser criança é que podemos brincar o tempo todo, não temos que pagar contas, nem de “ralar” para ganhar dinheiro, porque as nossas necessidades, os nossos pais compram para nós. Também não precisamos fazer a barba e nem gastar dinheiro com os filhos.
Mesmo assim, eu quero crescer, porque criança tem que chegar cedo em casa e quase nunca pode sair.

Rafael Queiroz – 6º Ano

Infância perdida

Venho falar de um arrependimento, um sentimento que foi levado pelo vento.
E hoje ao acordar percebo que tive uma infância perdida, está sumida, não teve vida, teve ida mas não teve volta.
Brincadeiras, besteiras, arteiras, coisas de criança que não tive na minha infância que me arrependo de não dar importância.
Do tempo de criança só resta a lembrança e a esperança de meus filhos não serem assim, com um fim igual a mim.
Só mesmo na infância há tempo de criar, brincar, pular sem ter ocupação, aflição, preocupação e responsabilidades, esquecidas amizades levadas por nossa idade, que saudade.
Minha sonhada infância, alegria em abundância. Risos, sorrisos, amigos, castigos.
Chegar em casa cheio de sujeira sem sentar na cadeira para planejar um dia a trabalhar, suar para um lar sustentar.
Se sentir seguro na mão do pai nos medos, segredos, e nos erros, mas neles o pai vai aconselhar, vai te ajudar.
Talvez até corrigir, punir das coisas que criança faz errada.
Tem, porém, além da nossa cabeça que ele pensa em um futuro, seguro pra mais tarde dizer: eu me orgulho de ter sido criança. Brinquei, pulei, animei, e mais tarde amei.
Apoiei-me no colo da minha mãe e sonhei que quando adulto não ter me arrependido, o que hoje estou sentindo em ver minha infância partindo.
Mas sem deixar mágoas, desprezos, mas sim deixar uma grande felicidade de dever cumprido, um caminho seguido que foi erguido pela educação que tive.
Infância , melhor fase onde é ela que é o primeiro passo para a vida, educação , para se tornar um cidadão que ame a vida de coração e sentir que cumpriu toda a sua lição.
Enfim, a vida no final, o normal do nosso ciclo vital, como todo humano e animal fazer parte da ultima fase, o contrário da primeira, seguir o que nosso destino aponta.
Mas sentindo a dor de ter ficado no computador , ser só trabalhador e sempre fazendo de tudo pra ensinar aos nossos filhos que sintam o sabor de ser criança, pois no final do caminho, não se sentir sozinho como estou me sentindo.
Eu, meu coração e a solidão num profundo silêncio com este lápis se equilibrando nas linhas desta folha, tão simples quanto uma lágrima desce aos olhos.
Queria voltar no tempo, tempo bom que nunca soube aproveitar, nunca tive.
Enfim, infância perdida, mas agora é bola pra frente, cabeça erguida, hora de viver a vida.

Sarah e Débora, 7º ano.